sexta-feira, 31 de agosto de 2007

O DESEJO DO CORAÇÃO DE APAIXONAR-SE

No desejo do coração por amor não está em jogo somente a questão de ser amado por outro alguém. Muitos experimentam o próprio estar apaixonado como fonte de renovação e encantamento.
Pessoas maduras, contudo, sabem que a fase da paixão não dura muito. Aspiram, pois, poder amar alguém para sempre. Neste desejo do coração por um amor duradouro inclui-se também a busca por uma relação de confiança e fidelidade, de segurança e de perspectiva para o futuro. O amor, que amadurece após o estágio do estar apaixonado, aceita o outro com todas as suas diferenças. Dá-lhe seu apoio, aceita-o como é. Está livre das projeções que desempenham grande importância quando se está apaixonado. Não atrela o outro ao estado no qual ele se encontrava no início do relacionamento, mas atravessa com ele todos os desenvolvimentos e transformações. Mantém-se fiel, mesmo que o ser amado adoeça, enfraqueça, perca a beleza exterior e envelheça. Em um amor assim pessoa se torna saudável, como se nascesse de novo.
Pessoas maduras, contudo, sabem que a fase da “paixão” poder amar alguém para sempre neste desejo do coração por um amor duradouro inclui-se também a busca por uma relação de confiança e fidelidade, de segurança e de perspectiva para o futuro.
(ANSELM GRUN)

Todo amor que podemos sentir é sem dúvida não só um despertar de nossa capacidade emocional, mas sim um dom que podemos possuir quando estamos voltados para o caminho do bem, Deus ao nos criar além da vida nos deu também coisas boas e perfeitas como o amor. O amor é a grande partida para o caminho dos benefícios que podemos desejar para nossas vidas, dele parte toda a jornada que percorremos ao longo de nossas vidas. Esse mesmo dom sendo por Deus a nós foi confiado e doado para que assim possamos desfrutar dos sentimentos de louvor a vida. Se a vida é uma dádiva, o amor também, sendo ele todo o sentindo de nossa existência.
Para praticar o amor não é só necessário receber e sim doar quando ambos se completam em uma unidade onde todos são privilegiados e satisfeitos. Esse amor que nos renova a cada dia, nos fazendo reluzentes, nos traz esperança de dias melhores, jovialidades no cansaço, entusiasmo nas desilusões da vida e conforto nas perdas.
O amor quando verdadeiro instala em nós fontes de energias concretas que nos impulsionam a sermos fortes e batalhadores, esse amor contrário da paixão é tudo que nos renova como pessoas. Há quem o despreza, mas a paixão é apenas um dos ingredientes do amor. Quando estamos na face do encantamento a paixão vai nos direcionando talvez a um amor sólido que como muitos de nós sonhamos acordados e conscientes. Sendo a paixão apenas um ingrediente com o tempo ficará como uma luzinha que quase não brilha mais, por o amor ser o ideal e o ápice de nossas conquistas a paixão ficará apenas como escadas para nos levarmos em direção a ele. Isso se realmente o amor bater em nosso ser, sendo apenas ilusão ele, a paixão findará como um nada que para o nada foi criado, como uma mentira para próprio nos enganarmos.
No amor existem três poderes essências para que ele frutifique e assim cresça: confiança, segurança, e prosperidade para um futuro. Desta forma, este amor crescerá fortemente e assim será um amor real e não apenas uma emoção. A emoção é algo que nos faz vibrar, mas o amor também é sereno, por isso não podemos relacioná-los somente em momentos felizes de alto estima. O amor nunca passa mesmo que ele tenha tempestade e dias sombrios.
Viver em meio à diferença é o que realmente faz a “diferença” para darmos continuidade a essa busca de nosso ser a este amor já que de união é formado.
Amar não é só se sentir conveniente no que é bom, amar o que é difícil é um amor incondicional, pois amar o que é perfeito não seria busca ou capacidade alguma se a perfeição já é a conquista adquirida de forma que não desperta em nós nossas capacidades como ser humanos.
É doar sem receber e se receber doar novamente.
É perdoar sem motivo e com motivo perdoar constantemente.
É não escolher e se tiver escolha fechar bem os olhos para si e abrir para todos.
O amor é tudo, tudo que nos vem trazer a certeza e a tranqüilidade em nossos corações.
Nós não precisamos ficar nos programando para amar e nem nos sacrificando porque o amor além de espontâneo é totalmente livre. Ninguém consegue fingir amar o que não existe.
Quando iniciamos um relacionamento não devemos colocar nosso passado adiante com intenções de construir ou reaproveitar castelos de rei ou tapera de mendigo; Quero dizer não usar dos momentos difíceis para comover e nem usar das nossas vitórias para impressionar outras pessoas com intuito de nos sobressairmos. Tudo que tivemos de viver com alguém será em partilha de nova construção. O tempo nos dirá muitas coisas assim como também as experiências, mas antes de possuirmos tais coisas devemos buscar em qualquer idade e em qualquer circunstância agir com prudência e decisão. E o nosso próprio ser é o que vai de fato fazer com que as pessoas se encantem ou não por nós.

E andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós...
Efésios 5.2
Andando em amor cairemos sempre em terras firmes...

terça-feira, 21 de agosto de 2007

O DESEJO DO CORAÇÃO POR AMOR


A partir de hoje abrirei um pequeno tempo para compartilhar meus conhecimentos que sempre venho tendo com muitas leituras e que nelas procuro entender muitas coisas, como: sentimentos, intenções, desejos, curiosidades e ações, para assim, tornar minha vida mais leve e quem sabe mais preparada. Ninguém é obrigado a ler, somos livres para tudo quanto queremos e principalmente, para quanto não queremos também. Com certeza haverá críticas e que haja. Assim saberei que não estou perdendo meu tempo, porque uma vez algo lido nunca esquecido, porque por mais que não nos interesse hoje, amanhã possivelmente poderemos precisar e aí nos lembraremos. Faço isto apenas pelo prazer de partilhar. bjs
Agora vou escrever uma página do livro, “abra seu coração para o amor” cujo autor Anselm Grun retrata o amor minuciosamente, tirando-nos muitas dúvidas sobre o que ainda não compreendemos.



Certamente toda pessoa anseia por amor. É só escutarmos as músicas populares ou abrirmos alguma revista de entretenimento para percebemos que o assunto principal diz respeito ao anseio das pessoas por amor, o quanto este deveria fazê-las felizes; no entanto, muitas vezes, está o desejo profundo de sermos amados por outra pessoa, de sermos aceitos incondicionalmente por alguém. Muitos concordam com a fórmula: “Eu sou amado, logo existo”. Sentem-se valorizados quando são amados por outra pessoa. Quem já experimentou esse amor é capaz de ficar em paz. Para quem, todavia, nisto foi frustrado, o amor pode virar um vício. Há preocupação contínua se os outros o amam; se é correspondido em seu amor, ou seja, se este se perde no vazio. Muitas vezes também outros desejos se inserem furtivamente no desejo do coração por amor. Assim ocorre, por exemplo, com o desejo de ser cuidado, de não ficar sozinho, de constituir uma família, de encontrar um sentido de vida.
Sem amor nos sentimos sozinhos, nos angustiamos em relação ao futuro, tememos envelhecer... Aqui não está em jogo somente o amor, mas também a questão da auto-estima. Em última análise, em cada forma de amor está presente a pergunta que se abriga o desejo de ser único para uma outra pessoa, ou seja, que ela nos ame com exclusividade. A experiência da própria dignidade está relacionada a experiência de um amor que nos compreenda em nossa singularidade, na qual possamos ser totalmente nós mesmos e na qual descobrimos o quanto há de potencialidades e possibilidades em nós.
As muitas canções populares que celebram o amor tratam, pois, do desejo por uma relação bem-sucedida, por um amor que dure para sempre, que preencha todos os anseios, no qual se possa descansar, que nos presenteei com felicidade eterna. Mesmo que tais canções exagerem na exaltação desse amor, anda assim conseguem nos mostrar o que move os seres humanos no mais íntimo de seu ser. (Anselm Grun)

É, todo mundo quer amar nem que seja aos sons das belas melodias que nos impulsionam a viver superficialmente tamanho e maravilhoso dom, o amor. Certamente se todos querem é porque descobriram que este é o melhor caminho para estarmos felizes com o mundo e com nós mesmos. Este é o caminho que nos leva a PAZ, paz esta que o mundo tanto necessita que só de nós depende, quando colocamos este mesmo dom, “O amor” em prática.
Para amar é preciso conhecer o amor e assim distingui-lo para não o confundirmos com manifestações em nosso ser como: paixões, desejos, ilusões, consciências e outros mais.
Se apaixonar é gostoso e emocionante, mas amar é essencial quando temos conhecimento de que todo este amor sendo ele puro, é capaz de transformar e realizar nossas vidas.
A dignidade, como diz o escritor (Anselm Grun) nos fazem pessoas singulares, quando os dois estão interligados (dignidade e amor) mostrando assim nosso real caráter e possibilidade de construir coisas que frutifiquem em nosso meio.
Conhecer o amor é fácil, recebê-lo mais ainda, mas o bom mesmo é tê-lo plantado em nós suas firmes raízes e assim as expandir.
A palavra de Deus diz: As três coisas mais importantes do mundo são: Confiança, Esperança e Amor. Sendo o Amor a maior de todas.